Uma jornada real no mundo da gestão de tráfego: do zero ao faturamento recorrente
E aí, futuro gestor de tráfego! casu aqui para compartilhar um pouco da minha história nesse universo dinâmico do tráfego pago. se você está começando, curioso sobre a profissão, ou buscando entender como realmente ganhar dinheiro com isso, este vídeo é para você. vou abrir o jogo sobre como iniciei, como me mantive relevante no mercado e, principalmente, como comecei a ver o resultado financeiro desse trabalho. acredito que minha trajetória autônoma, com os percalços e aprendizados, pode te dar uma visão clara do caminho.
Meus primeiros passos: de freelancer na crise ao despertar para o tráfego pago (2021-2022)
Minha jornada no tráfego pago começou entre 2021 e 2022, logo após o impacto inicial da pandemia. antes disso, eu trabalhava com diversas atividades como freelancer, mas minha principal fonte de renda era o clt. com o lockdown, perdi meu emprego e encontrei-me em casa, com tempo para estudar. foi nessa época que investi no curso do marcelo távora, por indicação de um amigo afiliado. curiosamente, embora o curso fosse sobre vendas como afiliado, o foco principal era o tráfego pago. ali percebi que o domínio do tráfego era a chave para o sucesso.
Após o curso do távora, mergulhei no conteúdo do sobral, investindo em um curso mais aprofundado e, confesso, um dos mais caros que já comprei na época (algo entre r$ 5.000 e r$ 6.000). esse curso me ajudou muito na parte prática do tráfego, principalmente na criação e avaliação de anúncios. uma dica valiosa que posso dar para quem está começando é: procure estar perto de pessoas que já têm experiência no mercado. um colega que já trabalhava com tráfego pago me chamou para trabalhar junto, o que acelerou muito meu aprendizado. ter alguém para tirar dúvidas e acompanhar de perto faz toda a diferença.
Nessa fase inicial, eu vendia sites e landing pages. minha formação em copywriting me permitia criar as copies, e eu aprendi na prática a configurar as campanhas de tráfego para esses projetos. vendia sites e landing pages por valores entre r$ 2.500 e r$ 6.000. a parte do desenvolvimento era feita por outra pessoa; eu ficava responsável pela venda e pela escrita persuasiva. consegui trabalhos significativos com escritórios de advocacia, um nicho que percebi ter uma grande necessidade de presença online. cheguei a ter uma boa média de faturamento mensal como autônomo freelancer nessa época.
A busca por mais conhecimento e a experiência em agência (início na rocket/b3)
Sentindo a necessidade de aprofundar meus conhecimentos em marketing digital, principalmente em tráfego pago, decidi trabalhar em uma agência de marketing aqui em florianópolis, a rocket (que depois se tornou b3). lá, trabalhei como gestor de tráfego pago e aprendi muito com o neto barne e o eduardo. essa experiência foi crucial para meu desenvolvimento, pois tive a oportunidade de gerenciar grandes contas de anúncios, com investimentos significativos em google, facebook, tiktok e youtube. essa vivência em agência, com um grande volume de trabalho, foi fundamental para expandir meu conhecimento, algo que não teria conseguido como autônomo iniciante. se você não tem experiência, trabalhar em uma agência de marketing é, na minha opinião, o melhor caminho para aprender rapidamente.
Novos desafios e a imersão no inside sales (captei)
Após um período na agência, senti que meu crescimento estava limitado. sou movido a desafios, e a rotina de campanhas que já estavam performando bem não me oferecia mais o aprendizado que buscava. foi então que iniciei meu trabalho na captei, uma startup aqui de florianópolis. fui contratado pelo head de marketing na época, o heraldo, e trabalhei com uma equipe incrível. lá tive meu primeiro contato com o inside sales, com mesas operacionais grandes, envolvendo ldrs, sdrs, closers, cs e time de ti. aproveitei essa oportunidade para absorver conhecimento de todas essas áreas e aprender com cada profissional. sou muito grato pelo suporte que recebi; aprendi demais.
Dentro da captei, também desenvolvi um curso gratuito sobre como anunciar, principalmente para o mercado imobiliário, devido a um produto chamado marketing indicação, um software de indicação com um sistema de trackeamento de cadastros muito interessante. estudei a fundo esse software para integrar o tráfego pago com o trackeamento de cadastros, o que foi um trabalho bem bacana. tinha contato direto com sdrs, closers e cs, que hoje são meus amigos. acabei participando de um layoff, mas três meses depois retornei como prestador de serviço e continuo trabalhando com eles até hoje.
A transição para a autonomia e a construção do meu preço (meu cnpj – presente)
Após a experiência na captei, abri meu cnpj e iniciei minha jornada no mercado de trabalho como autônomo, modelo que sigo até hoje. no início, peguei muitas contas pequenas e cobrava valores mais baixos (r$ 800 – r$ 1.000), pois não tinha tanta autoridade ou experiência em vendas para vender meus serviços de tráfego pago por um preço maior. atualmente, meu serviço varia entre r$ 2.500 e r$ 5.000, dependendo da complexidade do trabalho. chegar nesse patamar envolveu um processo que vou compartilhar com vocês.
Quando abri meu cnpj, tive muita dificuldade em vender. acreditava muito na prospecção, e até hoje utilizo algumas estratégias que aprendi nessa época. as principais fontes de aquisição de clientes que utilizo até hoje são:
- Indicações: este é o meu maior canal de aquisição. indicações de bons trabalhos, bons contatos, boas parcerias e conexões verdadeiras (tanto profissionais quanto pessoais). muitas vezes, empresas para as quais presto serviço me indicam para outras, o que é muito poderoso. um trabalho bem feito gera indicações orgânicas.
- Comunidades de cursos: cursos voltados para empreendedores e empresários, especialmente os mais caros, geralmente têm grupos seletivos. nesses grupos, muitas vezes há empresários que precisam de serviços como o meu. estar atento a essas comunidades e se posicionar pode trazer bons clientes. a comunidade de cursos do sobral, por exemplo, é um excelente lugar para encontrar potenciais clientes.
- Distribuição de conteúdo: o youtube e o linkedin são ótimas plataformas para isso. o youtube, em especial, funciona como um equity, gerando resultados a longo prazo. um dos meus clientes mais antigos, que está comigo há mais de um ano, veio do japão após fazer uma pergunta em um comentário no meu canal do youtube, que acabou virando um vídeo de resposta. a distribuição de conteúdo atrai clientes de forma orgânica.
- Parcerias white label: prestar serviço para agências de marketing que não têm um gestor de tráfego interno. elas terceirizam essa gestão para especialistas como eu. essa pode ser uma boa fonte de trabalho, mas exige organização e produtividade.
Minha experiência com captação via anúncios online não foi tão positiva na época, e hoje prefiro focar na distribuição de conteúdo.
Para quem tem dificuldade com vendas, recomendo muito seguir o henrique delamare no instagram. fiz uma mentoria com ele, que me ajudou a melhorar minha apresentação comercial, a ter melhores conversões e a manter meu posicionamento de preço. graças a ele, aprendi a vender melhor e a valorizar meu trabalho. essa mentoria me deu bagagem para participar de grandes mesas de decisões entre marketing e vendas.
Outro ponto crucial foi a delegação do operacional. com mais de 25 clientes na carteira, ficou impossível fazer tudo sozinho. comecei a delegar contas menores, mantendo a gestão das maiores. contratei um amigo que treinei como gestor de tráfego pago, e estamos trabalhando juntos há quase dois anos com ótimos resultados.
Burnout e a busca por equilíbrio
Recentemente, passei por um período que acredito ter sido burnout. estava muito ansioso, com dificuldade de responder mensagens e trabalhando de domingo a domingo, mesmo com o operacional delegado. tinha a mentalidade de que final de semana eram dias de custo e que precisava estar sempre disponível. hoje, busco um equilíbrio maior.
A aquisição de um macbook e a utilização de um notebook conectado remotamente (via parsec ou acesso remoto do chrome) me permitiram trabalhar de outros lugares sem interrupções, evitando o bloqueio mental de estar sempre no mesmo ambiente.
A chave para o sucesso: aprendizado contínuo e resiliência
Todos esses fatores me ajudaram a sair do zero e a faturar um valor significativo hoje. se pudesse acrescentar algo, seria: nunca pare de estudar e correr atrás nessa profissão. entenda que estamos conectados a resultados, e precisamos entregar resultados. aprender a se posicionar, defender seu trabalho com argumentos coerentes e buscar sempre o crescimento (seu e do cliente) são pilares fundamentais. a resiliência para levar “porrada” no bom sentido, aprender com os erros e seguir em frente são características essenciais nessa jornada. haverá ciclos mais fáceis e outros mais desafiadores, mas a persistência e a paixão pelo que fazemos são o que nos impulsionam a crescer continuamente.
Deixo essas anotações nos comentários para quem quiser dar uma olhada mais a fundo. meu linkedin também está lá, onde compartilho um pouco mais da minha trajetória profissional e das empresas com as quais trabalho. espero que minha experiência possa ajudar e inspirar vocês. qualquer dúvida, deixem nos comentários! forte abraço e até a próxima!