Ia no google ads: a performance max vai substituir o gestor de tráfego pago?

A IA vai substituir o gestor de tráfego pago? Analisamos o desconforto interno do Google com a Performance Max e a realidade da automação no marketing digital.

O dilema da automação: google e o desconforto com a inteligência artificial nas campanhas

A verdade é que a inteligência artificial (ia) está no centro de uma discussão acalorada sobre o futuro do gestor de tráfego pago. recentemente, no linkedin, me deparei com um post do gestor de tráfego roberto fernandes que levantou uma questão crucial: o próprio google está se questionando sobre a eficácia das campanhas de ia, como a performance max.

Para quem não sabe, a performance max é a versão do google para o “advantage+” do meta ads: ela utiliza o algoritmo do google para distribuir a campanha da melhor maneira possível, buscando facilitar o processo para o anunciante. mas a pergunta que fica é: será que essa automação realmente entrega a performance prometida? a veracidade do contato e a qualidade dos leads são garantidas?

O roberto fernandes mencionou que até mesmo executivos do google criticam o funcionamento da performance max, indicando que a empresa parece mais interessada em “empurrar” soluções automatizadas do que em ouvir quem realmente opera as campanhas no dia a dia. ele citou o marco lamson, diretor de produto sênior, que demonstrou preocupação com a irrelevância da demanda gerada para os próprios clientes do google.

No brasil, especificamente, tenho notado que a performance das campanhas melhora consideravelmente quando um gestor de tráfego pago especialista no cenário nacional está no comando. o desafio é saber até que ponto a ia consegue ter o feeling, o tato com o fluxo de compra do brasileiro e com o raciocínio lógico necessário para criar uma campanha eficaz. afinal, não é só apertar um botão e subir.

O desconforto interno do google e a realidade do gestor de tráfego

O que mais me intriga é o desconforto que essa automação está gerando internamente na própria empresa. se o resultado da ia for ruim, a plataforma sofrerá, pois a maior parte do ganha-pão do google são os anúncios.

Ainda é muito cedo para afirmar que a ia vai substituir o gestor de tráfego pago. o que vejo é que as plataformas estão testando essas campanhas automatizadas e, muitas vezes, jogando a responsabilidade de otimização para o gestor. a ia não vai substituir, pelo menos não agora. o processo será mais gradual e complexo.

O post do roberto fernandes e os comentários que o acompanham (onde gestores relatam que a performance max parou de trazer retorno superior a campanhas de pesquisa ou youtube simples) reforçam essa percepção. a reflexão final é que o desconforto existe tanto para o gestor de tráfego, que teme ser substituído, quanto para a própria empresa, que pode ver seus resultados prejudicados se a ia não entregar o prometido.

Continuo acreditando que o toque humano, a estratégia e o raciocínio lógico de um gestor de performance são insubstituíveis, especialmente em um mercado tão dinâmico e cheio de particularidades como o brasileiro.

SOBRE
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Casuo Ishimine

Com mais de 5 anos de experiência em tráfego pago, aprendi e dominei o que realmente funciona e estou aqui para te ensinar como transformar cliques em resultados reais.

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