Otimize Suas Campanhas e Pare de Desperdiçar Dinheiro no Google Ads
E aí, pessoal! Kazu aqui para compartilhar com vocês os maiores erros que vejo serem cometidos no Google Ads. Seja você um iniciante dando os primeiros passos, um usuário experiente desconfiado dos seus resultados, ou até mesmo alguém que delega a gestão, as dicas que vou apresentar são baseadas em anos de dados reais e vão direto ao ponto para otimizar suas campanhas. Prepare-se para identificar armadilhas e aprender o que fazer para evitá-las!
Erro #1: Focar Demais no Topo de Funil com Palavras-Chave Genéricas
Se você está sofrendo com um alto volume de leads desqualificados, este pode ser um dos principais culpados. Algumas segmentações no Google tendem a atrair um público muito amplo, especialmente quando falamos de palavras-chave de topo de funil.
O Que Evitar: Palavras-chave como “como vender”, “como fazer”, “quando”, “onde”. Testes mostram que esses termos, apesar de gerarem volume, trazem muitas pessoas que estão apenas no início da jornada de compra, com pouca probabilidade de conversão imediata, principalmente em um contexto B2B (empresa para empresa).
O Que Fazer: Priorize palavras-chave de fundo de funil, que indicam uma intenção de compra mais clara. Inclusive, explico detalhadamente como focar nessas palavras para alcançar o topo do Google Ads no meu treinamento.
A Armadilha da Palavra-Chave Ampla: Similar ao erro do topo de funil, utilizar palavras-chave amplas (sem aspas ou colchetes) pode atrair um público diversificado demais, que nem sempre está alinhado com a sua solução. Por exemplo, “vendas online B2B” como palavra ampla pode acionar pesquisas por “marketing online”, “e-commerce”, e outros termos não diretamente relacionados ao seu serviço B2B.
Exceção para Estratégias de Conteúdo: Em campanhas de branding ou de divulgação de blog para nutrição de leads (públicos 50% engajados), o uso estratégico de palavras de topo pode fazer sentido para criar awareness e construir audiência para futuras campanhas de remarketing. No entanto, para campanhas focadas em conversão direta, evite esses termos amplos.
Erro #2: Ignorar a Segmentação de Renda e Localização
Muitas vezes, ao auditar contas de Google Ads, noto duas falhas graves na segmentação: negligenciar a renda familiar e deixar a localização muito aberta.
A Surpreendente Segmentação por Renda: O Google Ads oferece a possibilidade de segmentar o público por faixa de renda familiar (10% maior renda, 11-20%, etc., até os 50% com menor renda). Analisando dados de diversas contas B2B, percebi um padrão claro: apesar dos 50% com menor renda gerarem um volume considerável de conversões em alguns casos, o custo por conversão desse público tende a ser significativamente maior do que o de faixas de renda mais altas, com maior poder de aquisição.
Dados que Falam: Em um gráfico que preparei (e que vocês não conseguem ver os detalhes aqui por ser uma imagem), fica evidente que, mesmo com um bom número de leads da faixa dos 50% menor renda, o custo por lead é superior ao das faixas de 10%, 11-20% e 21-30% com maior renda. A decisão estratégica é clara: prefira pagar um pouco mais por um lead com maior potencial de compra do que investir em um grande volume de leads com menor probabilidade de conversão. Por isso, uma prática constante nas minhas campanhas B2B é remover a segmentação dos 50% com menor renda.
A Importância da Segmentação Geográfica Detalhada: É comum encontrar campanhas com segmentação para “Brasil” inteiro. Isso dificulta a análise de quais estados ou municípios realmente convertem e com qual custo.
O Que Fazer: Segmente suas campanhas por estado (ou até por município, se fizer sentido para o seu negócio). Isso permite identificar as regiões com melhor desempenho (maior volume de conversões e menor custo por conversão). Com esses dados, você pode tomar decisões estratégicas, como aumentar o investimento em regiões promissoras (ex: São Paulo e Rio de Janeiro no exemplo citado) e otimizar ou pausar campanhas em regiões com baixo desempenho (ex: Minas Gerais, Goiás e Bahia no exemplo). Essa granularidade na segmentação é crucial para escalar com eficiência.
Erro #3: A Crença de que é Preciso Esperar Semanas para o Algoritmo “Aprender”
Essa é uma polêmica minha, mas baseada em anos de experiência prática: a ideia de que você precisa esperar duas a três semanas para o Google Ads entender o desempenho de uma campanha não se sustenta na realidade da maioria das empresas que precisam gerar demanda para seus times comerciais rapidamente.
A Verdade Sobre o Tempo de “Aprendizagem”: Se você já tem um CPA (Custo Por Aquisição) bem definido, não há motivo para esperar semanas para identificar problemas. Se uma campanha gasta R$ 100 e não gera nenhuma conversão, sendo que seu CPA ideal é de R$ 1, algo está errado AGORA. Não espere 7 dias ou semanas para tomar uma atitude.
Ação Imediata Baseada em Dados: Suba suas campanhas com um CPA alvo claro. Monitore os custos diariamente. Se o custo de conversão estiver muito acima do esperado sem gerar resultados, pause e revise a campanha imediatamente. A “paciência” pregada pelo Google nem sempre é viável para o fluxo de caixa e as necessidades de geração de leads das empresas.
Quer Aprender a Evitar Esses e Outros Erros?
Se você chegou até aqui e quer se aprofundar em como configurar suas campanhas do Google Ads da maneira correta, desde o básico até as estratégias avançadas para alcançar o primeiro lugar, tenho um convite especial.
Nos comentários, deixei o link para a minha plataforma de treinamentos: 5 Formas de Ficar em Primeiro Lugar no Google. Lá, você aprenderá desde a criação da conta, configuração, pesquisa de palavras-chave infinitas, como anunciar no Google passo a passo e as principais estratégias para dominar o topo dos resultados.
Se você não entendeu algum ponto ou quer ver na prática onde realizar essas configurações e aplicar as estratégias que mencionei (e muitas outras), a plataforma é o lugar certo.
Espero que essas dicas tenham sido valiosas para você! Um forte abraço e até a próxima!